Essa procissão de ideias
que segue o caminho sem pensar...
Esse pendor pelo que não é banal
Esse afeto pelo que gera mal
estar.
Nunca pensou que sumir
seja uma forma de aparecer?
Que a distância seja uma forma
segura, de lhe ter?
De que adianta eu te querer
se você é vento, poeira...
E eu não poderia te guardar nos meus braços...
De que adianta eu mergulhar nos seus passos
Se você está sempre à beira
de abismos, pedras, vôos altos...
Não sei acompanhar seu ritmo
Mas observo com amor sua meninice e sua adultez
Dos males, o menor, é o meu talvez.
Dos bens, quando te olho, é tão legítimo...
(Raquel Amarante)
que segue o caminho sem pensar...
Esse pendor pelo que não é banal
Esse afeto pelo que gera mal
estar.
Nunca pensou que sumir
seja uma forma de aparecer?
Que a distância seja uma forma
segura, de lhe ter?
De que adianta eu te querer
se você é vento, poeira...
E eu não poderia te guardar nos meus braços...
De que adianta eu mergulhar nos seus passos
Se você está sempre à beira
de abismos, pedras, vôos altos...
Não sei acompanhar seu ritmo
Mas observo com amor sua meninice e sua adultez
Dos males, o menor, é o meu talvez.
Dos bens, quando te olho, é tão legítimo...
(Raquel Amarante)
Quando te olho de perto, me perco;
ResponderExcluirQuando te olho de longe, distante...
Esse seu olhar mais parece um relembrar ou um lamentar.
Gostei.
Olhar não é só ver, é perceber também. :)